Desempenho Inseguro Gera Preocupações
A atuação da Seleção Brasileira no amistoso contra os Estados Unidos deixou a desejar tanto na defesa quanto no ataque. Com a Copa América se aproximando – o torneio começa no dia 20 – as lacunas evidenciadas no jogo aumentam as preocupações. O técnico Dorival Júnior enfrenta indefinições nas escolhas individuais e no sistema de jogo.
Problemas de Compactação
No primeiro tempo, a Seleção apresentou sérios problemas de compactação, gerando espaços significativos no meio de campo e na entrada da área. Com dois volantes posicionados à frente da defesa, a linha ofensiva ficava muito distante, permitindo brechas que os adversários poderiam explorar.
Mudanças no Segundo Tempo
Para o segundo tempo, Dorival ajustou o esquema para um 4-1-4-1, com Douglas Luiz isolado na proteção à defesa. A intenção era aumentar a agressividade com cinco jogadores ofensivos na frente. Embora o time tenha se tornado mais agressivo, a defesa ainda dependia de defesas salvadoras do goleiro Alisson para manter o placar.
Escalações Questionáveis
A escalação de alguns jogadores também gerou questionamentos. Beraldo, Wendell, João Gomes, Raphinha e até Lucas Paquetá foram discutidos como titulares. Apesar das críticas, Rodrygo e Vini Jr. se destacaram, embora não tenham atingido seu máximo potencial.
Desafios para Dorival Júnior
Dorival Júnior tem um grande desafio pela frente. Com apenas quatro jogos disputados por essa nova formação da Seleção, há uma clara necessidade de ajustes. A qualidade do time é inegável, mas há muito trabalho a ser feito para garantir um desempenho consistente e seguro para a Copa América.
A performance contra os EUA foi um alerta para a Seleção Brasileira. A equipe precisa resolver problemas de compactação, definir um sistema de jogo eficiente e acertar as escolhas individuais. Com a Copa América se aproximando, o tempo é curto, e Dorival Júnior terá que trabalhar intensamente para ajustar o time e explorar todo o potencial da Seleção.