As longas filas e a lentidão crônica em trechos da BR-101, em Santa Catarina, foram tema de discussão em uma reunião nesta semana, em Brasília. O governador Jorginho Mello (PL) se encontrou com o diretor-presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, para tratar do impasse que afeta milhares de motoristas diariamente. Apesar das expectativas, as definições sobre as obras necessárias ficaram para 2025.
O que foi discutido na reunião?
A principal pauta foi o processo de “otimização” do contrato da concessionária Arteris Litoral Sul, responsável pelo trecho Norte da rodovia. A ANTT indicou que até o primeiro trimestre de 2025 deve apresentar um plano sobre quais obras serão realizadas, incluindo possíveis ampliações de terceiras faixas e vias marginais.
Entretanto, não há garantias de que o prazo será cumprido. Fontes próximas ao debate sugerem que as decisões podem ser postergadas para o final do primeiro semestre de 2025.
Trechos mais críticos
As autoridades catarinenses destacaram três áreas prioritárias:
• Grande Florianópolis: Entre Palhoça e Biguaçu, onde o tráfego é intenso e frequentes congestionamentos ocorrem.
• Tijucas a Itajaí: Trecho estratégico para a economia, mas marcado por gargalos.
• Joinville: Importante região do Norte catarinense que também sofre com filas e lentidão.
Para essas áreas, estão previstos projetos como terceiras faixas e novas vias marginais.
Promessas adiadas
A previsão inicial, divulgada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, era de que as otimizações no contrato seriam definidas ainda em 2024. Contudo, o prazo não foi cumprido, e as incertezas permanecem.
Impacto na população
Enquanto as obras não saem do papel, motoristas enfrentam diariamente congestionamentos que afetam o transporte de mercadorias, o turismo e a qualidade de vida. A indefinição gera frustração, especialmente em uma rodovia considerada vital para a economia de Santa Catarina e para o fluxo entre o Sul e o Sudeste do país.
A expectativa agora recai sobre 2025, quando as decisões poderão, finalmente, trazer soluções para os problemas históricos da BR-101.