No último sábado, a cidade de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, testemunhou uma batalha épica entre dois gigantes do futebol local: Criciúma e Brusque. O palco foi o estádio Heriberto Hulse, onde as emoções transbordaram e o destino do Campeonato Catarinense foi selado.
O embate estava impregnado de tensão desde o apito inicial, com o Brusque determinado a conquistar seu segundo título consecutivo, enquanto o Criciúma buscava desesperadamente interromper essa sequência e se sagrar campeão pela segunda vez seguida. A rivalidade estava acesa e cada lance era crucial.

A partida começou com o Criciúma partindo para cima, mostrando sua determinação desde os primeiros minutos. E não demorou muito para o Tigre rugir alto. Apenas dois minutos de jogo bastaram para que o volante Higor Meritão soltasse um chute poderoso de fora da área, que encontrou o caminho para o gol após desviar em Ianson, deixando o goleiro Matheus Nogueira sem reação.
O Brusque, por sua vez, não se deixou abalar e manteve a compostura, buscando incansavelmente o empate. E sua perseverança foi recompensada aos 40 minutos do primeiro tempo, quando Dentinho chutou em direção ao gol e os jogadores do Quadricolor pediram um pênalti após a bola desviar no braço de um adversário. O VAR foi acionado, porém, após análise, o árbitro determinou que não houve infração.
A segunda etapa começou com o mesmo ímpeto, e novamente as redes balançaram cedo. Alex Ruan, do Brusque, adentrou a área e soltou um chute rasteiro, que parecia tranquilo para o goleiro Gustavo. No entanto, uma falha inesperada resultou em um gol contra, igualando o placar e intensificando ainda mais a batalha em campo.

O Brusque continuou pressionando, em busca da virada que lhe garantiria o título, mas esbarrou na sólida defesa do Criciúma, que se manteve firme diante dos ataques incessantes. E quando a esperança dos torcedores se renovava a cada investida, uma nova reviravolta aconteceu nos acréscimos, com Alex Ruan sendo expulso direto, deixando o Brusque com um jogador a menos.

No apito final, o empate persistiu, mas a conquista do bicampeonato estadual foi assegurada pelo Carvoeiro, que segurou as investidas do Brusque e manteve o título em suas mãos pela segunda vez consecutiva. Ambos os times garantiram sua vaga na Copa do Brasil de 2025, mas foi o Criciúma quem saiu do campo comemorando, enquanto o Brusque ficou com o sabor amargo da derrota após uma batalha intensa e repleta de emoções.