Início da Greve
Os servidores municipais de Florianópolis entraram em greve nesta quarta-feira (12). A decisão foi comunicada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis, que reivindica o pagamento da reposição da inflação e o chamamento de trabalhadores de diversos setores.
Reivindicações do Sindicato
O sindicato acusa a prefeitura de Florianópolis de descumprir o acordo coletivo dos trabalhadores. Este acordo, firmado no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) e que pôs fim à greve de março, incluía o chamamento de profissionais da saúde, educação e outros setores.
Reposição da Inflação
Uma das principais reivindicações é o pagamento da reposição da inflação, de 3,23%, que abrange professores, assistentes sociais, enfermeiros, auxiliares de sala, agentes de saúde e outras categorias. A falta desse reajuste tem sido motivo de insatisfação entre os servidores.
Contratação de Profissionais na Educação
Na área da educação, o sindicato cobra o chamamento de mais de 300 professores concursados e a inclusão de um profissional adicional nos NEIMs (Núcleos de Educação Infantil Municipal) para atender os bebês do G1.
Demanda por Profissionais na Saúde
Para a saúde, a exigência é a contratação de 75 novos trabalhadores, além da realização de um novo concurso para médicos, técnicos de enfermagem e agentes de saúde. Segundo o sindicato, essas contratações são cruciais para o bom funcionamento dos serviços de saúde pública.
Proposta da Prefeitura
A prefeitura de Florianópolis afirmou que encaminhou uma proposta ao sindicato na noite de terça-feira (11), buscando atender aos interesses da categoria. No entanto, detalhes sobre essa proposta ainda não foram divulgados.
Assembleia dos Trabalhadores
Na tarde desta quarta-feira, os trabalhadores devem se reunir em assembleia para discutir os próximos passos da greve. Até o momento, não há um balanço de quantos servidores estão participando do movimento nem quais serviços foram diretamente impactados pela paralisação.
Impactos da Greve
A greve dos servidores municipais de Florianópolis levanta preocupações sobre o impacto nos serviços públicos essenciais, como educação e saúde. A continuidade da paralisação dependerá das negociações entre o sindicato e a prefeitura nas próximas horas e dias.