Falsos documentos da própria Polícia Federal foram encontrados com mulher que se passava por delegada
Nova fase da Operação Autoridade Espúria
O grupo investigado produzia documentos de altíssimo risco, como carteiras funcionais falsas da própria PF e Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) adulteradas.
Nesta nova etapa, foi cumprido um mandado de busca e apreensão, com o objetivo de coletar provas que ajudem a aprofundar as investigações e identificar todos os envolvidos no esquema criminoso.
Mulher se passava por delegada usando documento falso da PF
A investigação teve início em abril, quando foi deflagrada a primeira fase da operação. Na ocasião, os agentes apreenderam uma falsa carteira funcional da Polícia Federal com uma mulher que se apresentava como delegada, embora nunca tenha feito parte da corporação.
Além do documento falsificado, os policiais federais encontraram no celular da suspeita informações cruciais que levaram ao principal responsável pela falsificação dos documentos. O suspeito também teria produzido outra carteira falsa da PF e uma CNH adulterada, ampliando o impacto da fraude.
Falsificações colocavam segurança pública em risco
Segundo a PF, o caso é grave porque envolve documentos que garantem autoridade policial, acesso restrito a áreas e informações sensíveis e mobilidade no trânsito. Ao falsificar esse tipo de documentação, os criminosos comprometem a segurança pública e colocam em risco a integridade de instituições essenciais do Estado.
A investigação continua em andamento para localizar outros possíveis integrantes da quadrilha, bem como vítimas que possam ter sido lesadas com os documentos fraudulentos.
Crime tem pena de até seis anos de prisão
A falsificação de documento público é tipificada no artigo 297 do Código Penal Brasileiro e prevê pena de dois a seis anos de reclusão, além de multa. A pena pode ser ainda mais severa se o documento for de uso exclusivo das Forças Armadas ou das Forças de Segurança, como no caso das carteiras funcionais da PF.
Operação segue para desmontar totalmente o esquema
A Operação Autoridade Espúria permanece em curso com o objetivo de desarticular completamente a quadrilha e garantir que todos os responsáveis sejam responsabilizados criminalmente. A PF alerta a população que portar ou utilizar documentos falsos é crime e pode gerar consequências legais severas, além de representar risco à ordem pública e à credibilidade das instituições brasileiras.