Após votações realizadas pelo site do sindicato, professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiram rejeitar a greve prevista para iniciar em 15 de abril. A maioria dos docentes, representando 52% dos votantes, optou por não aderir à paralisação. Enquanto isso, os servidores técnicos-administrativos da instituição já estão em greve desde o dia 11 de março.
As reivindicações dos servidores incluem a oposição ao reajuste zero proposto pelo governo, o que tem gerado um clima de tensão nas negociações entre as partes envolvidas. Diante desse impasse, as discussões continuarão na próxima semana, com reuniões agendadas tanto na Mesa Nacional de Negociação Permanente quanto na Mesa Setorial Permanente de Negociação do Ministério da Educação (MEC).
Decisão
A decisão dos professores de não aderir à greve levanta questões sobre a estratégia sindical e a unidade dos trabalhadores frente às políticas de austeridade propostas pelo governo. Enquanto isso, os servidores técnicos-administrativos seguem firmes em sua mobilização, buscando garantir seus direitos e melhorias nas condições de trabalho.
O desfecho dessas negociações será crucial não apenas para os servidores da UFSC, mas também para o cenário mais amplo das universidades federais brasileiras. A continuidade da greve dos técnicos-administrativos e o desdobramento das negociações entre professores, sindicatos e o governo federal serão acompanhados de perto pela comunidade acadêmica e pela sociedade em geral.