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O Analista Online > Blog > Santa Catarina > Santa Catarina desperdiça quase 1,2 milhão de vacinas em três anos: vencimentos, logística e baixa adesão estão entre os motivos
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Santa Catarina desperdiça quase 1,2 milhão de vacinas em três anos: vencimentos, logística e baixa adesão estão entre os motivos

oanalistaonline
Última atualização: 2025/06/02 at 9:40 PM
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5 Minutos de leitura
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Levantamento exclusivo mostra que vacinas jogadas fora representaram quase R$ 9 milhões em investimentos públicos. Especialistas defendem mudanças logísticas para conter desperdício.

Índice
Quase 1,2 milhão de doses no lixoO retrato dos municípiosCusto milionário: quase R$ 9 milhões em vacinas perdidasFrascos multidoses: solução ou problema?Baixa adesão também preocupaSoluções: acesso e escuta ativaO número real pode ser ainda maior

Quase 1,2 milhão de doses no lixo

Mais de 1,1 milhão de doses de vacinas foram descartadas em Santa Catarina entre 2022 e 2024. Os dados são resultado de um levantamento exclusivo da NSC TV junto à Secretaria de Estado da Saúde e às prefeituras das maiores cidades do Estado, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Entre os principais motivos do desperdício estão o vencimento do prazo de validade, falhas logísticas, erros de manuseio e a baixa adesão da população às campanhas de vacinação, especialmente contra a Covid-19 e a gripe.

O retrato dos municípios

Das dez maiores cidades de Santa Catarina, seis prefeituras responderam de forma completa à solicitação da reportagem. Juntas, elas contabilizam 541.018 doses descartadas. Os maiores números vieram de:

  • Florianópolis: 128.154 doses perdidas
  • São José: 79.075 doses
  • Itajaí: 61.704 doses
  • Jaraguá do Sul: 53.973 doses
  • Criciúma: 41.554 doses
  • Palhoça: 29.047 doses
  • Chapecó: 15.060 doses

As justificativas vão desde falhas técnicas e vencimentos até problemas com frascos multidoses e ausência de público para aplicação.

Outros municípios como Blumenau e Joinville enviaram dados parciais — apenas referentes a vacinas contra gripe e Covid-19 —, totalizando mais 132.441 doses descartadas. Já Lages não forneceu informações conclusivas.

Custo milionário: quase R$ 9 milhões em vacinas perdidas

Além do número de doses, a reportagem solicitou também os valores financeiros referentes às vacinas descartadas. Apenas cinco prefeituras forneceram essas informações:

  • Florianópolis: R$ 3.510.031,61
  • Jaraguá do Sul: R$ 2.161.694,03
  • Itajaí: R$ 1.749.830,06
  • Criciúma: R$ 1.028.053,33
  • Blumenau: R$ 250.008,67

O total chega a impressionantes R$ 8.699.617,70 em investimentos públicos desperdiçados. Vale lembrar que a aquisição dos imunizantes é feita exclusivamente pelo Ministério da Saúde.

Frascos multidoses: solução ou problema?

Grande parte das perdas está relacionada ao uso de frascos multidoses. Embora facilitadores na logística e mais econômicos, eles exigem o uso de todas as doses em poucas horas após a abertura. Caso contrário, o conteúdo deve ser descartado, mesmo que parcialmente usado.

Segundo a Prefeitura de Joinville, a vacina da Covid-19, por exemplo, não pode ser recongelada. “Se apenas uma pessoa é vacinada, o frasco inteiro precisa ser desprezado”, explica o município. Cidades como Jaraguá do Sul, Blumenau e Itajaí também relataram perdas significativas por esse motivo.

A epidemiologista Alexandra Boing, doutora em Saúde Coletiva, sugere uma alternativa: aumentar a compra e distribuição de vacinas em frascos monodoses, especialmente para cidades menores ou em momentos de baixa demanda. A ideia, segundo ela, “é evitar abrir um frasco com dez doses para vacinar apenas uma pessoa”.

Baixa adesão também preocupa

Outro fator central apontado pelos municípios foi a baixa adesão da população, sobretudo às campanhas contra a gripe e a Covid-19. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive/SC) afirma que tem intensificado a capacitação dos municípios e ações de comunicação para incentivar a vacinação.

O diretor da Dive, João Augusto Fuck, reforça que o planejamento tem priorizado vacinar os grupos prioritários em um primeiro momento, seguido da ampliação para toda a população.

Soluções: acesso e escuta ativa

Para especialistas, combater o desperdício passa também por facilitar o acesso da população à vacinação. Alexandra Boing defende:

“As salas de vacinação precisam funcionar em horários alternativos, inclusive aos finais de semana. Além disso, é necessário ouvir a população para entender quais barreiras dificultam o acesso à imunização.”

O número real pode ser ainda maior

Somando os dados das prefeituras (541.018 doses) e da Secretaria Estadual de Saúde (658.884 doses), o número total de vacinas descartadas chega a 1.199.902 doses entre 2022 e 2024. No entanto, o valor real tende a ser ainda maior, já que o levantamento não inclui dados de 286 dos 295 municípios catarinenses.

O cenário acende um alerta: além do prejuízo financeiro, o desperdício representa a perda de oportunidades de imunização e o enfraquecimento das campanhas de saúde pública — justamente em um momento em que a vacinação é essencial para o controle de diversas doenças.

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MARCADO: baixa adesão, desperdiça, doses, logistica, santa catarina, Vacinas, vencidas
oanalistaonline 2 de junho de 2025 3 de junho de 2025
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