Casos Prováveis e Municípios Infestados
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE-SC) divulgou um novo Informe Epidemiológico que aponta 16.002 focos do mosquito Aedes aegypti em 231 municípios catarinenses até o dia 24 de fevereiro de 2025. O documento, atualizado quinzenalmente, também identificou 19.028 casos suspeitos de dengue no estado.
Desses casos suspeitos, 13.505 foram descartados e 5.523 são considerados prováveis. Apesar da alta incidência, até o momento, não há óbitos confirmados por dengue em Santa Catarina. No entanto, três mortes seguem em investigação.
Metodologia e Monitoramento da Doença
Para uma análise mais precisa, a DIVE-SC utiliza uma metodologia que contabiliza todos os casos notificados, confirmados, suspeitos e inconclusivos, exceto os descartados. Essa abordagem busca corrigir possíveis atrasos na conclusão das notificações e fornecer um panorama mais realista da situação epidemiológica no estado.
Além da dengue, o informe também monitora outras arboviroses, como chikungunya e Zika vírus, permitindo um acompanhamento mais amplo das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Mais da Metade do Estado Está Infestada
Os focos de dengue são identificados em áreas onde há proliferação do mosquito transmissor. Dos 295 municípios de Santa Catarina, 178 já são considerados infestados pelo vetor, o que representa mais da metade do estado em situação de alerta.

Apesar da redução no número de casos prováveis em comparação ao ano passado, a preocupação das autoridades permanece. A previsão de chuvas para as próximas semanas, aliada às altas temperaturas, cria um ambiente propício para a reprodução do mosquito, aumentando o risco de novos surtos.
Alerta para a População e Medidas de Prevenção
Diante desse cenário, a população deve redobrar os cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Medidas simples, como eliminar água parada em recipientes, manter caixas d’água fechadas e utilizar repelentes, podem fazer a diferença no combate à dengue.
As autoridades de saúde reforçam a importância da conscientização e do engajamento da comunidade para impedir o avanço da doença em Santa Catarina.