A retirada, comercialização e consumo de moluscos bivalves, como ostras, mexilhões, vieiras e berbigões, foram suspensos em locais específicos de Florianópolis e Palhoça. A medida foi anunciada pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) devido à presença de fitotoxinas em níveis que podem causar intoxicação alimentar em humanos.
Áreas de suspensão em Florianópolis e Palhoça
A suspensão, que começou na quinta-feira (9) e foi divulgada na sexta-feira (10), afeta as seguintes regiões:
• Florianópolis:
• Ponta do Caetano;
• Caieira da Barra do Sul;
• Taperinha (todas as espécies de moluscos bivalves).
• Florianópolis e Palhoça:
• Costeira do Ribeirão;
• Freguesia do Ribeirão;
• Ponta do Papagaio (mexilhões, vieiras e berbigões; ostras estão liberadas).
Riscos das fitotoxinas e importância do monitoramento
De acordo com Pedro Mansur Sesterhenn, coordenador estadual da Sanidade de Animais Aquáticos da Cidasc, as fitotoxinas não afetam os moluscos, mas representam um sério risco à saúde humana. Consumir moluscos contaminados pode causar náuseas, vômitos e diarreia, além de outras complicações gastrointestinais.
“O monitoramento rigoroso das áreas de cultivo é fundamental para evitar intoxicações e garantir a segurança alimentar dos consumidores”, destacou Sesterhenn.
Orientações para a população
A Cidasc orienta os consumidores a adotarem medidas de precaução, como:
• Evitar moluscos bivalves retirados de costões e ilhas em áreas afetadas;
• Optar por produtos provenientes de áreas monitoradas pela Cidasc;
• Verificar se os moluscos possuem certificação oficial (SIM, SIE, SIF), o que garante a segurança para o consumo;
• Em caso de sintomas de intoxicação alimentar, buscar atendimento médico e informar à Vigilância Sanitária e à Cidasc pelo telefone 0800 644 8500.
Santa Catarina lidera a produção nacional de moluscos
Reconhecido como o maior produtor nacional de moluscos bivalves, Santa Catarina mantém um monitoramento contínuo para garantir a qualidade e a segurança desses alimentos. A medida preventiva reforça o compromisso do estado com a saúde pública e a preservação da confiança dos consumidores.
Acompanhe novas atualizações
A Cidasc continuará monitorando as áreas afetadas e emitirá novos comunicados conforme os resultados das análises. Até lá, seguir as orientações é essencial para prevenir riscos à saúde.