Nesta quinta-feira, a Seleção Brasileira enfrenta o Chile pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, mas com uma equipe defalcada e cheia de caras novas. Sem Neymar, que já está fora há um ano, e agora também sem Vinicius Júnior, cortado por lesão, o Brasil terá de se reinventar para superar os chilenos e mostrar um futebol convincente.
Ausência de Referências
A Seleção enfrenta um cenário inusitado: além da ausência de Neymar, considerado a principal referência técnica da equipe, agora também não contará com Vinicius Júnior, outro nome de peso no futebol mundial. Com essas ausências, quase nenhum jogador do elenco atual tem vaga fixa no time. A falta de referências claras aumenta a pressão sobre os novos convocados, que terão a oportunidade de provar seu valor.
Oportunidade para um Ataque Promissor
Apesar das ausências, há um motivo para otimismo. O “novo” ataque brasileiro promete muita qualidade e intensidade. Jogadores como Raphinha (Barcelona), Savinho (Manchester City), Igor Jesus (Botafogo) e Rodrygo (Real Madrid) vivem um bom momento em seus clubes e podem ser a chave para o Brasil superar a defesa envelhecida do Chile. A combinação de velocidade e habilidade desses jovens talentos pode se tornar um diferencial no jogo.
Teimosia na Lateral Direita
Um dos pontos mais criticados da gestão de Dorival Júnior é a insistência em manter Danilo na lateral direita. Reserva na Juventus e com atuações abaixo do esperado na Seleção, Danilo segue sendo escalado, apesar das opções disponíveis para renovação. Jogadores como Vanderson, Yan Couto, Vitinho, e até o jovem Pedro Lima, ex-Sport, poderiam ser testados com mais frequência, trazendo novas opções para o setor.
Pressão por Resultados
Com dois jogos pela frente, contra as duas piores seleções das Eliminatórias, Chile e Peru, Dorival Júnior está sob pressão. A Seleção Brasileira tem enfrentado críticas pelas más atuações recentes e pela falta de resultados consistentes. Agora, mais do que nunca, é o momento de superar as dificuldades e mostrar mais talento, organização, agressividade e personalidade em campo.
Esses dois jogos serão decisivos não só para o técnico Dorival, mas para a construção de uma nova identidade na equipe, que precisa reencontrar seu caminho e conquistar a confiança dos torcedores.