Clube mandante e Federação Catarinense são alvos de ação
Torcedores do Avaí que foram atingidos por um artefato explosivo durante a semifinal do Campeonato Catarinense, no dia 8 de março, ingressaram com ações judiciais contra o Santa Catarina Clube – mandante da partida – e a Federação Catarinense de Futebol. Os processos tramitam nos fóruns do Estreito e de São José.
Explosão após disputa de pênaltis
O episódio ocorreu no Estádio Alfredo João Krieck, em Rio do Sul, logo após a disputa de pênaltis que garantiu ao Avaí um lugar na final do estadual e uma vaga na Copa do Brasil de 2026. No momento de euforia e tensão entre as torcidas, um indivíduo da torcida do Santa Catarina subiu em um banheiro químico e lançou um rojão em direção aos torcedores do Avaí.
Entre os feridos, estava uma criança de 10 anos. O incidente gerou revolta entre os torcedores e abriu um debate sobre segurança nos estádios de Santa Catarina.
Ação judicial e pedido de indenização
No processo, os advogados Luís Gustavo Silva e Lucas Quint argumentam que houve falha na segurança do evento, permitindo a entrada e o uso de um artefato explosivo dentro do estádio. Além disso, destacam que os torcedores atingidos sofreram não apenas ferimentos físicos, mas também impactos emocionais.
Diante disso, os autores da ação pedem indenização pelos danos sofridos. O valor da compensação não foi divulgado.
Federação e clube ainda não se manifestaram
Até o momento, nem a Federação Catarinense de Futebol nem o Santa Catarina Clube emitiram comunicados oficiais sobre o caso. A Justiça catarinense analisará a ação, que pode estabelecer um precedente importante sobre a responsabilidade de clubes e organizadores em eventos esportivos.
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